segunda-feira, 25 de maio de 2009

Romantismo

O SÉCULO XIX














Eugène Delacroix (1798-1863), A liberdade guiando o povo. Esse quadro simboliza bem o espírito revolucionário da época. A figura que personifica a Liberdade – uma bela e robusta mulher, com perfil clássico, seios a mostra, carregando em uma das mãos um fuzil e na outra, a bandeira francesa. O jovem de cartola e fuzil na mão é identificado pelos críticos como o próprio Dlacroix, um ardoso defensor dos princípios norteadores da Revolução Francesa ( Liberdade, Igualdade, Fraternidade) e anônimos heróis que tombaram em defesa dos ideais revolucionários.

Momento histórico
*Palavra chave liberdade
*Liberalismo econômico e democracia
*Filósofos iluministas

Características
* O individualismo e o subjetivismo
* O nacionalismo:
O culto da Idade Média pelos europeus;
O indianismo e o culto da natureza no Brasil;
* A evasão ou escapismo ( o saudosismo, o sonho, a consciência da solidão, o exagero)
* A idealização da mulher e do amor
* Verso livre e verso branco

Influências:
George Gordon Byron (1788-1824), poeta inglês cuja obra serviu como modelo de ultra-romântico.

Victor Hugo (1802-1885), poeta, romancista e escritor francês, cuja obra, voltada para as questões politicas e sociais de seu tempo, inspirou a ultima geração de românticos.


Romantismo em Portugal
* Inicia com a publicação do poema Camões, de Almeida Garret, termina em 1865 com o início do Realismo com a Questão Coimbrã.
* Primeiro momento: autores que guardam ainda características neoclássicas:
Almeida Garret ( 1799-1854): Camões, Viagens na minha terra, Folhas caídas;
Alexandre Herculano (1810-1877): Eurico, o presbítero, O monge de Cister;
Antonio Feliciano de Castilho (1800-1875): A noite no castelo, Os ciúmes do bardo.

* Segundo momento: autores plenamente românticos:
Soares de Passos (1826-1860): Poesias.
Camilo Castelo Branco (1825-1890): Amor de Perdição, Amor de salvação, A doida do Candal.

* Terceiro momento: Romantismo moderado
João de Deus (1830-1896): Campo de flores.
Julio Dinis (1839-1871): As pupilas do senhor reitor, A morgadinha dos canaviais, Uma família inglesa, Os fidalgos da casa mourisca.

Romantismo no Brasil
*1836 inicia com a publicação de Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães
*1881 termina com a publicação Memórias póstumas de Brás Cubas, romance realista de Machado de Assis, e de O mulato, romance naturalista de Aluísio Azevedo;

A poesia romântica dividi-se em três gerações

Primeira Nacionalista
Características:Nacionalismo, aversão à influência portuguesa (lusofobia), religiosidade e misticismo, indianismo.
Temas: o índio, a saudade, o amor impossível.
Autores :Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias.

Segunda Ultra-romântica
Características:Individualismo, pessimismo, escapismo, mal-do-século, morbidez, noturnismo. Temas: a dúvida, o tédio, a orgia, a infância, o medo de amar, o sofrimento.
Autores: Álvares de Azevedo,
Junqueira Freire,
Casimiro de Abreu, Fagundes Varela.

Terceira Social, liberal ou condoreira
Características: Aprofundamento do espírito nacionalista, do liberalismo, da poesia social e da política.
Temas: a escravidão, a república, o amor erótico.
Autor: Castro Alves.

Teatro
Martins Pena
França Junior
Artur Azevedo

Prosa / Romance
Joaquim Manuel de Macedo
Manuel Antônio de Almeida
José de Alencar
Bernardo Guimarães
Visconde de Taunay
Franklin Távora
Machado de Assis

Características da Prosa Romântica
*Início do século XIX, em folhetins
*A literatura se populariza, (estudante / mulher)
*Valorização do passado histórico e medieval, investigação das raízes da nacionalidade
*Indianismo

O esquema
*Estabelece-se uma dupla amorosa
*Após o primeiro encontro monta-se um conflito
*Emaranhado de situações. O objetivo é distrair, não o de transmitir cultura.
*Os conflitos giram em torno do amor e do dinheiro
*No final, tudo acaba bem, em casamento / acontece a tragédia, a morte

Referências
TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Português de olho no mundo de trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.

segunda-feira, 16 de março de 2009

reforma ortográfica

Acessem também http://veja.abril.com.br/educacao,
Saibam quais são as novidades e façam um teste para avaliar seus conhecimentos.

Até mais

cinco minutos

Olá pessoas, acessem www.dominiopublico.gov.br, vão em pesquisar por nome do autor, cliquem sobre a letra A, pg. 18, estará como Alencar, José de, então baixem e boa leitura.
Os grupos que forem fazer o seminário devem avisar antecipadamente.
beijosss
boa semana pra todos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

um pouco de literatura

Ornemos nossas testas com as flores,
e façamos de feno um brando leito;
prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
gozemos do prazer de sãos amores (...)
(...) aproveite-se o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças
e ao semblante a graça.

(Tomás Antonio Gonzaga)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Língua Portuguesa

A língua portuguesa, com mais de 240 milhões de falantes, é, como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. É o idioma oficial de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, sendo também falada nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul e na União Africana.
A situação da
Galiza e do galego em relação ao português é controversa. De um ponto de vista político e, portanto, oficial, o galego é uma língua porque assim o determinam os organismos de Estado espanhol e da Região Autónoma da Galiza, com legitimidade democrática. De um ponto de vista científico, a ideia de que o galego é uma variedade dialectal da língua portuguesa — e viceversa — reúne hoje um vasto consenso, sendo estudado a par com as restantes variedades do português nas universidades e centros de investigação linguística. Ver o artigo Língua galega.
A língua portuguesa é uma
língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e
dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento actual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990 pretende pôr cobro.
Segundo um levantamento feito pela
Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a
Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas), "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac. Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas Africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça e África do Sul. Encontram-se, também, numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo, onde se fala o português como Paris na França; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.