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Eugène Delacroix (1798-1863), A liberdade guiando o povo. Esse quadro simboliza bem o espírito revolucionário da época. A figura que personifica a Liberdade – uma bela e robusta mulher, com perfil clássico, seios a mostra, carregando em uma das mãos um fuzil e na outra, a bandeira francesa. O jovem de cartola e fuzil na mão é identificado pelos críticos como o próprio Dlacroix, um ardoso defensor dos princípios norteadores da Revolução Francesa ( Liberdade, Igualdade, Fraternidade) e anônimos heróis que tombaram em defesa dos ideais revolucionários.
Momento histórico
*Palavra chave liberdade
*Liberalismo econômico e democracia
*Filósofos iluministas
Características
* O individualismo e o subjetivismo
* O nacionalismo:
O culto da Idade Média pelos europeus;
O indianismo e o culto da natureza no Brasil;
* A evasão ou escapismo ( o saudosismo, o sonho, a consciência da solidão, o exagero)
* A idealização da mulher e do amor
* Verso livre e verso branco
Influências:
George Gordon Byron (1788-1824), poeta inglês cuja obra serviu como modelo de ultra-romântico.
Victor Hugo (1802-1885), poeta, romancista e escritor francês, cuja obra, voltada para as questões politicas e sociais de seu tempo, inspirou a ultima geração de românticos.
Romantismo em Portugal
* Inicia com a publicação do poema Camões, de Almeida Garret, termina em 1865 com o início do Realismo com a Questão Coimbrã.
* Primeiro momento: autores que guardam ainda características neoclássicas:
Almeida Garret ( 1799-1854): Camões, Viagens na minha terra, Folhas caídas;
Alexandre Herculano (1810-1877): Eurico, o presbítero, O monge de Cister;
Antonio Feliciano de Castilho (1800-1875): A noite no castelo, Os ciúmes do bardo.
* Segundo momento: autores plenamente românticos:
Soares de Passos (1826-1860): Poesias.
Camilo Castelo Branco (1825-1890): Amor de Perdição, Amor de salvação, A doida do Candal.
* Terceiro momento: Romantismo moderado
João de Deus (1830-1896): Campo de flores.
Julio Dinis (1839-1871): As pupilas do senhor reitor, A morgadinha dos canaviais, Uma família inglesa, Os fidalgos da casa mourisca.
Romantismo no Brasil
*1836 inicia com a publicação de Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães
*1881 termina com a publicação Memórias póstumas de Brás Cubas, romance realista de Machado de Assis, e de O mulato, romance naturalista de Aluísio Azevedo;
A poesia romântica dividi-se em três gerações
Primeira Nacionalista
Características:Nacionalismo, aversão à influência portuguesa (lusofobia), religiosidade e misticismo, indianismo.
Temas: o índio, a saudade, o amor impossível.
Autores :Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias.
Segunda Ultra-romântica
Características:Individualismo, pessimismo, escapismo, mal-do-século, morbidez, noturnismo. Temas: a dúvida, o tédio, a orgia, a infância, o medo de amar, o sofrimento.
Autores: Álvares de Azevedo,
Junqueira Freire,
Casimiro de Abreu, Fagundes Varela.
Terceira Social, liberal ou condoreira
Características: Aprofundamento do espírito nacionalista, do liberalismo, da poesia social e da política.
Temas: a escravidão, a república, o amor erótico.
Autor: Castro Alves.
Teatro
Martins Pena
França Junior
Artur Azevedo
Prosa / Romance
Joaquim Manuel de Macedo
Manuel Antônio de Almeida
José de Alencar
Bernardo Guimarães
Visconde de Taunay
Franklin Távora
Machado de Assis
Características da Prosa Romântica
*Início do século XIX, em folhetins
*A literatura se populariza, (estudante / mulher)
*Valorização do passado histórico e medieval, investigação das raízes da nacionalidade
*Indianismo
O esquema
*Estabelece-se uma dupla amorosa
*Após o primeiro encontro monta-se um conflito
*Emaranhado de situações. O objetivo é distrair, não o de transmitir cultura.
*Os conflitos giram em torno do amor e do dinheiro
*No final, tudo acaba bem, em casamento / acontece a tragédia, a morte
Referências
TERRA, Ernani; NICOLA, José de. Português de olho no mundo de trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.